terça-feira, 11 de outubro de 2011

Inventar a solidão

" A sua vida não girava em torno do espaço onde vivia. A casa era apenas um dos muitos sítios de paragem numa existência inquieta, sem a menor ligação a nada, e esta ausência de um centro fez dele um forasteiro perpétuo, um turista da sua própria vida."

(Paul Auster)

A questão é esta: A solidão inventa-nos ou somos nós que inventamos a solidão? Será que apenas a sentimos ou ela ganha vida própria como se uma personagem distinta de nós se tratasse?

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