domingo, 11 de dezembro de 2011
sábado, 3 de dezembro de 2011
A Bordo
(...)Quantas noites - ah! vidro redondo da minha cabina, vigia fechada - quantas noites te contemplei estendido na cama, dizendo para comigo: Quando este olho esbranquiçar, a alvorada terá chegado; então levantar-me-ei e sacudirei o meu mal estar; a manhã levará o mar e acostaremos em terra desconhecida. A manhã chegou sem que o mar se tivesse acalmado, a terra estava ainda longe e o meu pensamento cambaleava pela face móbil das águas.
Enjoo de que toda a minha carne se lembra. Prenderei o meu pensamento àquele cesto de gávea vacilante? Ondas, verei apenas a água dispersar-se ao vento da tarde? Semeio o meu amor na vaga, o meu pensamento na planície estéril das ondulações. O meu amor mergulha nas vagas que se sucedem e se parecem. Elas passam e o meu olhar já não as reconhece. Mar informe e sempre agitado; longe dos homens, as ondas calam-se; nada se opõe à sua fluidez, mas ninguém pode ouvir o seu silêncio; embatem na mais frágil chalupa e esse som faz-nos crer que a tempestade é ruidosa. As grandes ondas avançam e sucedem-se sem qualquer ruído. Seguem-se, e cada uma subleva a mesma gota de água, quase sem se deslocar. Só a sua forma passeia; a uns instantes, do mesmo ser; prossegue através de cada um e, depois, abandona-o. A minha alma não se agarra a nenhum pensamento. Atira cada pensamento para o vento do mar alto, que o toma; nunca o levarás por ti mesmo aos céus.
Mobilidade das vagas, tornaste o teu pensamento tão cambaleante! Não edificarás nada sobre a onda. Ela escapa a qualquer peso.
Depois desta errâncias para um lado e outro, chegará por fim o doce porto onde a minha alma finalmente repousada, olhará para o mar de um sólido molhe de um farol giratório ? (...)
André Gide in Os Frutos da Terra
Enjoo de que toda a minha carne se lembra. Prenderei o meu pensamento àquele cesto de gávea vacilante? Ondas, verei apenas a água dispersar-se ao vento da tarde? Semeio o meu amor na vaga, o meu pensamento na planície estéril das ondulações. O meu amor mergulha nas vagas que se sucedem e se parecem. Elas passam e o meu olhar já não as reconhece. Mar informe e sempre agitado; longe dos homens, as ondas calam-se; nada se opõe à sua fluidez, mas ninguém pode ouvir o seu silêncio; embatem na mais frágil chalupa e esse som faz-nos crer que a tempestade é ruidosa. As grandes ondas avançam e sucedem-se sem qualquer ruído. Seguem-se, e cada uma subleva a mesma gota de água, quase sem se deslocar. Só a sua forma passeia; a uns instantes, do mesmo ser; prossegue através de cada um e, depois, abandona-o. A minha alma não se agarra a nenhum pensamento. Atira cada pensamento para o vento do mar alto, que o toma; nunca o levarás por ti mesmo aos céus.
Mobilidade das vagas, tornaste o teu pensamento tão cambaleante! Não edificarás nada sobre a onda. Ela escapa a qualquer peso.
Depois desta errâncias para um lado e outro, chegará por fim o doce porto onde a minha alma finalmente repousada, olhará para o mar de um sólido molhe de um farol giratório ? (...)
André Gide in Os Frutos da Terra
domingo, 27 de novembro de 2011
Poesia para Levar
Hoje os carros dançam. As casas movem-se levemente. E eu - que mudei de casa e de roupa, de cidade e de cama, de palavras...Eu, que mudei de música e de carro, de saudade, de quarto...Eu - que mudei de computador e de rua, de eternidade e de paisagem, de abraço e de clima...Eu - que mudei de língua e de lágrimas, de Deus e de caderno, de crenças e de céu...Eu - que mudei de lume, que mudei de medos...Eu - que mudei de planos, de lençóis, de secretária... Eu - que mudei de óculos e de rumo, de amigos e de champô, de rituais e de supermercado... Eu - que mudei de tudo que em quase nada mudou, mudei de dentro de mim para dentro de ti, meu amor.
Filipa Leal
in Talvez os Lírios Compreendam, 2004
Filipa Leal
in Talvez os Lírios Compreendam, 2004
quinta-feira, 17 de novembro de 2011
"Gala Mozart"
Com a Orquestra de Câmara de Cascais e Oeiras, assisti ao memorável concerto " Gala Mozart", com a participação do excelente pianista António Rosado, na primeira parte do concerto. É um privilégio assistir ao vivo a um concerto com a divina música de Mozart. Saliento que este privilégio, está ao alcance de qualquer bolsa, pois a entrada é grátis.
Quando se fala que a cultura não está ao alcance de todas as bolsas, e que ainda por cima, estamos em tempos de crise, que dizer da entrada absolutamente gratuita, para um espectáculo de grande qualidade num auditório recente e moderno! Basta ser amante de boa música e estar informado do respectivo programa cultural da referida orquestra.
Quando se fala que a cultura não está ao alcance de todas as bolsas, e que ainda por cima, estamos em tempos de crise, que dizer da entrada absolutamente gratuita, para um espectáculo de grande qualidade num auditório recente e moderno! Basta ser amante de boa música e estar informado do respectivo programa cultural da referida orquestra.
quarta-feira, 16 de novembro de 2011
A Sabedoria dos Lobos
Respeita os mais velhos,
Ensina os mais novos,
Coopera com a alcateia...
Brinca quando podes,
Caça quando deves,
Descansa entretanto..
Partilha os teus afectos,
Exprime os teus sentimentos,
Deixa a tua marca.
In Parapeito
Nos tempos que correm em que há tanta intolerância para com os nossos semelhantes e tanta dificuldade em partilhar afectos e sabedoria, olhemos para a ancestral sabedoria dos animais!
sábado, 12 de novembro de 2011
quinta-feira, 10 de novembro de 2011
Queria umas botas assim!
quarta-feira, 9 de novembro de 2011
Tanto mar !
terça-feira, 8 de novembro de 2011
Esta Noite, Outra Noite
Há saídas em que o inesperado acontece. Um convite de amigos para uma sessão de "Contos de Humor Negro" acompanhada de guitarra eléctrica, no Bar A Barraca (onde se situa o teatro com o mesmo nome) foi uma oportunidade de rever amigos "contadores de Histórias", que já apresentam em palco o seu próprio espectáculo.
Como cheguei cedo, tive também oportunidade de observar o ambiente descontraído de ameno convívio entre grupos. Na mesa, onde me sentei, reparei num folheto intitulado "Poesia pra Levar"e inesperadamente fiquei agarrada à leitura de um poema. Reparei depois que cada mesa tinha o seu folheto de " Poesia pra Levar" com um poema diferente!
Eis aqui uma fórmula simples de divulgar a poesia e onde até podemos levar um poema para casa!
O poema que trouxe é o seguinte:
Como cheguei cedo, tive também oportunidade de observar o ambiente descontraído de ameno convívio entre grupos. Na mesa, onde me sentei, reparei num folheto intitulado "Poesia pra Levar"e inesperadamente fiquei agarrada à leitura de um poema. Reparei depois que cada mesa tinha o seu folheto de " Poesia pra Levar" com um poema diferente!
Eis aqui uma fórmula simples de divulgar a poesia e onde até podemos levar um poema para casa!
O poema que trouxe é o seguinte:
Esta Noite, Outra Noite
Esta Noite, outra noite,
esta manhã que nasce pelas frinchas
da janela entreaberta,
por planaltos e vales caprichosos,
lagos azuis, ravinas, e pinhais,
irei de vez em quando perguntando onde existes? onde estás?
Talvez te enroles no lençol, ou seja tua esta voz que canta em língua estranha,
ou por galáxias amplas de aventura
noutro quarto quebrado me procures
para existires em mim uma vez mais.
Que medo tenho de ir perdendo a sorte
em armários de gente contrafeita,
e ser, quando voltares, imunda fera
morta, sem dentes, numa esquina ou poço,
o último exemplar da sua espécie;
eu que seria jovem para sempre
em cada pensamento, em cada gesto,
em cada rima obscura o teu verso.
António Franco Alexandre
in Uma Fábula, Assírio & Alvim
sábado, 5 de novembro de 2011
Passeio por entre as nuvens
Hoje o dia acordou nublado. O sol escondia-se por entre as nuvens . Mas houve passeio e descobertas interessantes, como a casa onde viveu o escritor Aquilino Ribeiro, no belo centro histórico de Oeiras.
.
A segunda descoberta interessante do dia foi o restaurante situado em Sto. Amaro onde se come muito bem, os sabores da cozinha tradicional portuguesa que eu aprecio. Almocei em família o melhor prato de "Carne de porco à alentejana"... seguido de sobremesa simples mas saborosa: "requeijão com doce de abóbora".O restaurante fica perto duma bela área verde envolvente onde se pode dar um passeio "bucólico" e até com vista para o mar, pois está pertíssimo da praia de Oeiras!
Este " Passeio por entre Nuvens" caracterizado por uma chuva miúdinha que por vezes parava, deixando então o sol espreitar, foi um agradável convívio familiar e um bom começo de fim-de-semana!.
sexta-feira, 4 de novembro de 2011
Nostalgia
Hoje mais um dia chuvoso e eficaz para uma sessão "Nostalgia". Os meus pensamentos saltam de galho em galho, vá lá por vezes, acabam por se fixar num deles e ficam por lá a baloiçar, como as abelhas à volta do mel!
Quisera que este baloiçar fosse tão relaxante como o baloiçar da minha infância. Sempre gostei de "andar de baloiço" e quanto mais alto me elevava, mais entusiasmada ficava, apesar da respiração entrecortada ! Oh! Como era bom sentir asas nos pés e com eles tocar o céu: um vasto horizonte aberto à minha frente e que os meus pés almejavam chegar, tal era a sensação de voo directo para esse horizonte.
A alegria escancarada do meu sorriso de criança prendia-se naquele momento! Nenhum outro pensamento se intrometia nessa brincadeira que controlava na perfeição e igualmente no movimento de desaceleração e regresso dos pés à terra.
Quisera que este baloiçar fosse tão relaxante como o baloiçar da minha infância. Sempre gostei de "andar de baloiço" e quanto mais alto me elevava, mais entusiasmada ficava, apesar da respiração entrecortada ! Oh! Como era bom sentir asas nos pés e com eles tocar o céu: um vasto horizonte aberto à minha frente e que os meus pés almejavam chegar, tal era a sensação de voo directo para esse horizonte.
A alegria escancarada do meu sorriso de criança prendia-se naquele momento! Nenhum outro pensamento se intrometia nessa brincadeira que controlava na perfeição e igualmente no movimento de desaceleração e regresso dos pés à terra.
quinta-feira, 3 de novembro de 2011
Um dia de chuva
O dia acordou com uma luz matinal pálida, tremeluzente como se antecipasse já a necessidade de se esconder face à força de outros elementos: o vento e a chuva. E não tardou que o dia encurtasse de repente e sobre a réstia de luz matinal, estendesse um manto cinzento e bem molhado sobre todas as coisas. Para quem pode, é bom estar em casa num dia assim, ter um cantinho só seu, o seu "tugúrio" bem confortável com um bom livro e boa música por companhia, isto claro se for possível parar o frenesim diário dos dias. Também pode ser agradável usufruir bons momentos , em boa companhia, num simples café ou casa de chá que por vezes se revelam locais inspiradores não só para pôr a conversa em dia, mas a escrita também!
quarta-feira, 2 de novembro de 2011
sexta-feira, 28 de outubro de 2011
Laranja, verde e beringela
Quando as temperaturas descem e os dias ficam mais pequenos, apetece ficar em casa. Como é óbvio é para quem pode! De qualquer modo é sempre o nosso cantinho e deve ser o refúgio perfeito para recarregar baterias, depois de um dia stressante. É nesta mudança de estação que me apetece "mudar a casa " já que não posso "mudar de casa". Assim, basta mudar de visual; o da casa e o nosso já agora! Em casa há alguns pormenores que podem ser alterados e fazer toda a diferença: velas, flores, tapetes e novas almofadas no sofá...Ah! usar e abusar dos tons quentes , como o laranja, o verde e o beringela ,para nos aquecermos do frio.
quarta-feira, 26 de outubro de 2011
E o Outono chegou
Afinal o Outono não chegou de mansinho...chegou acompanhado de chuva e ventania; um verdadeiro temporal como se nos quisesse mostrar que apesar de atrasado, veio para ficar. É pena que na enxurrada as águas não tragam apenas o cheiro a terra molhada e tragam também com ela, os bens dos mais pobres e incautos.
terça-feira, 25 de outubro de 2011
Encontros e desencontros
Encontros e desencontros
de pensamentos, sentimentos e emoções
todos fazem parte da vida.
Encontros...desencontros
de mim, dos outros e do mundo
Encontros...desencontros
do passado, presente e futuro
desencontros do passado e do futuro
desejosos de se tornarem encontros no presente
Alda
de pensamentos, sentimentos e emoções
todos fazem parte da vida.
Encontros...desencontros
de mim, dos outros e do mundo
Encontros...desencontros
do passado, presente e futuro
desencontros do passado e do futuro
desejosos de se tornarem encontros no presente
Alda
segunda-feira, 24 de outubro de 2011
sábado, 22 de outubro de 2011
Quando for grande quero ser pequena!
Menina
Quando for grande quero ser avó
Quero ter olhos de céu às vezes
Tocar piano, falar gato e falar riso
Dançar descalça e feliz dos pés
Ser linda de palavras e cantigas
Segredo do mar e de gaivotas
Quero voar azul como um menino
Que assobia ou dorme ou voa
Quero a certeza de flores e dias
Longe como um sol vermelho
Ou países ou amor sincero
Quero ter olhos de céu às vezes
Tocar piano, falar gato e falar riso
Dançar descalça e feliz dos pés
Ser linda de palavras e cantigas
Segredo do mar e de gaivotas
Quero voar azul como um menino
Que assobia ou dorme ou voa
Quero a certeza de flores e dias
Longe como um sol vermelho
Ou países ou amor sincero
Quando eu for grande quero ser pequena
(Nuno Camarneiro)
quarta-feira, 19 de outubro de 2011
Operação Sorriso
"Sorrir!
Creio que foi o sorriso quem abriu a porta."
(Eugénio de Andrade)
Alda
Creio que foi o sorriso quem abriu a porta."
(Eugénio de Andrade)
O Sorriso pode ser rasgado abertamente na boca - um sorriso aberto - mostra generosamente os lábios: a alegria escancarada que se espalha à sua volta como uma melodia contagiante!
Um sorriso triste, entristece os lábios que por vezes se franzem como os sobrolhos - um sorriso fechado.
Para sorrir, basta entreabrir os lábios que bem desenhados, também embelezam o rosto. Um sorriso sedutor...promete um enigma por descobrir!
Ah! o sorriso de Monalisa . Um enigma intemporal ainda hoje por decifrar !
É sempre bom termos um sorriso à mão para qualquer ocasião. Não nos podemos esquecer do senso comum - o sorriso abre portas. Não custa nada.
É grátis e podemos ainda receber em troca um sorriso!
Um sorriso triste, entristece os lábios que por vezes se franzem como os sobrolhos - um sorriso fechado.
Para sorrir, basta entreabrir os lábios que bem desenhados, também embelezam o rosto. Um sorriso sedutor...promete um enigma por descobrir!
Ah! o sorriso de Monalisa . Um enigma intemporal ainda hoje por decifrar !
É sempre bom termos um sorriso à mão para qualquer ocasião. Não nos podemos esquecer do senso comum - o sorriso abre portas. Não custa nada.
É grátis e podemos ainda receber em troca um sorriso!
Alda
segunda-feira, 17 de outubro de 2011
domingo, 16 de outubro de 2011
Outono
terça-feira, 11 de outubro de 2011
Inventar a solidão
" A sua vida não girava em torno do espaço onde vivia. A casa era apenas um dos muitos sítios de paragem numa existência inquieta, sem a menor ligação a nada, e esta ausência de um centro fez dele um forasteiro perpétuo, um turista da sua própria vida."
(Paul Auster)
A questão é esta: A solidão inventa-nos ou somos nós que inventamos a solidão? Será que apenas a sentimos ou ela ganha vida própria como se uma personagem distinta de nós se tratasse?
(Paul Auster)
A questão é esta: A solidão inventa-nos ou somos nós que inventamos a solidão? Será que apenas a sentimos ou ela ganha vida própria como se uma personagem distinta de nós se tratasse?
quinta-feira, 6 de outubro de 2011
A natureza do acaso
" Durante a guerra para escapar aos nazis, o pai de M. escondera-se durante vários meses numa chambre de bonne em Paris. Por fim, conseguiu partir para a América e começar uma nova vida. Passaram os anos, mais de vinte anos. M. nascera, crescera e ia agora estudar para Paris. Uma vez em Paris, passou algumas semanas difíceis à procura de um sítio onde viver. No preciso momento em que, desesperado, se preparava para desistir, encontrou uma pequena chambre de bonne. Mal se instalou no quarto, escreveu ao pai a contar-lhe a boa nova. Passada uma semana recebeu a resposta: a tua morada, escreveu o pai de M., é a do prédio onde eu me escondi durante a guerra. Seguia-se uma descrição pormenorizada do quarto. Era o mesmo quarto que o filho alugara. "
(Paul Auster)
(Paul Auster)
segunda-feira, 3 de outubro de 2011
A beleza da lusofonia
A Nova Miss Universo é Angolana e foi eleita no Brasil !
Nunca uma final do Miss Universo 2011 consagrou tanto o português como o deste ano. Ao anunciarem as 16 finalistas, a língua de Camões tinha 25% de hipóteses de levar o título.
Além da angolana Leila Lopes, a portuguesa Laura Gonçalves e a brasileira Priscila Machado estavam na disputa. A equipa teve ainda o reforço de Miss Venezuela, a luso descendente Vanessa Gonçalves. O pai de Vanessa Gonçalves é natural da Choupana, no Funchal. A sua mãe, embora nascida na Venezuela, é filha de dois portugueses de Tábua, distrito de Coimbra.
Embora a Venezuelana não se tenha classificado quando as finalistas se reduziram para dez, as hipóteses lusófonas continuavam altas: as outras três candidatas continuavam em disputa.
Laura Gonçalves ficou para a história como a mais bem colocada entre as portuguesas que participaram no Miss Universo , mas não conseguiu espaço no Top 5. Ainda assim, a etapa das perguntas do júri teve duas respostas em Português.
Priscila Machado ficou com o terceiro !lugar. O anúncio da colocação transferiu imediatamente o seu apoio e o da plateia brasileira presente para a candidata angolana, que disputou o título com a representante da Ucrânia, Olesya Stefanko.
A vitória de Leila Lopes garantiu que o "muito obrigada" fosse em português".
(Notícias Magazine)
Além da angolana Leila Lopes, a portuguesa Laura Gonçalves e a brasileira Priscila Machado estavam na disputa. A equipa teve ainda o reforço de Miss Venezuela, a luso descendente Vanessa Gonçalves. O pai de Vanessa Gonçalves é natural da Choupana, no Funchal. A sua mãe, embora nascida na Venezuela, é filha de dois portugueses de Tábua, distrito de Coimbra.
Embora a Venezuelana não se tenha classificado quando as finalistas se reduziram para dez, as hipóteses lusófonas continuavam altas: as outras três candidatas continuavam em disputa.
Laura Gonçalves ficou para a história como a mais bem colocada entre as portuguesas que participaram no Miss Universo , mas não conseguiu espaço no Top 5. Ainda assim, a etapa das perguntas do júri teve duas respostas em Português.
Priscila Machado ficou com o terceiro !lugar. O anúncio da colocação transferiu imediatamente o seu apoio e o da plateia brasileira presente para a candidata angolana, que disputou o título com a representante da Ucrânia, Olesya Stefanko.
A vitória de Leila Lopes garantiu que o "muito obrigada" fosse em português".
(Notícias Magazine)
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